Exposições nas Montras do edifício da Secretaria-Geral da Educação e Ciência durante o mês de março

“Livro, quando te fecho, abro a vida.”

                                                  Pablo Neruda

Extensão do pensamento, arquivo de memórias, repositório de História e de estórias, transmissor de conhecimentos…o livro surgiu da necessidade de se criarem registos de informação duradouros que, antes da escrita existir, eram garantidos pelos contadores de histórias.

A palavra “livro” tem a sua origem no latim “lǐber, libri”, a fina camada fibrosa entre a casca e o tronco da árvore que, depois de seca, podia ser usada para escrever. E foi assim que a “história” dos livros começou, passando pela pedra, a argila, o papiro e o pergaminho, até surgir o códice, que evoluiu até ao livro como o conhecemos hoje.

Inicialmente, a criação e reprodução dos livros ficava a cargo de um conjunto de monges copistas e nem todos tinham acesso aos livros: apenas um grupo de restrito de individualidades, como altos cargos políticos e círculos de letrados. Foi só com a invenção da imprensa, por Gutenberg, que o livro se tornou mais acessível.

Hoje, compete às editoras a produção dos livros, transformando os originais num produto comercializável. É essa a tarefa da Editorial da Educação e Ciência (EMEC), entidade que anima as montras do edifício da Secretaria-Geral da Educação e Ciência, na Avenida 5 de Outubro, em Lisboa, durante todo o mês de março, juntamente com Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves (CMAG).

Editorial da Educação e Ciência

Tendo como principal atividade económica a edição e a impressão de suportes de informação gravados, a Editorial da Educação e Ciência promove também a distribuição e venda de publicações, e presta serviços não só aos organismos centrais e periféricos da Educação e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e à rede pública de estabelecimentos de educação e ensino, mas também a outras entidades públicas e privadas, professores, alunos e famílias.

A exposição preparada pela Editorial da Educação e Ciência tem como propósito divulgar a gama de serviços e produtos que esta gráfica e editorial coloca à disposição do sistema educativo: serviços gráficos – pré-impressão, design, revisão linguística e tipográfica, impressão (offset e digital) e acabamento –, bem como serviços de distribuição nacional (continente e ilhas).

A exposição apresenta uma seleção de livros e brochuras editados por diversos organismos do Estado e produzidos nas oficinas gráficas da EMEC, bem como alguns dos principais materiais comercializados e distribuídos pela EMEC, como materiais e publicações de apoio ao ensino.

Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves

Situada nos n.^os 6-8 da Av. 5 de Outubro, a Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves (CMAG) encontra-se instalada na antiga residência e atelier do pintor José Malhoa, Prémio Valmor 1905, que foi adquirida pelo oftalmologista Dr. Anastácio Gonçalves para ali viver e instalar a sua notável coleção de Arte.

A Casa-Museu alberga três núcleos fundamentais: Pintura Naturalista portuguesa, Mobiliário português e estrangeiro dos séculos XVII a XIX e uma coleção de Porcelana da China de referência internacional, num conjunto de cerca de 3.000 obras de arte.

Com o objetivo de promover experiências gratificantes de aprendizagem, para todas as faixas etárias e num âmbito de educação não formal, o Serviço Educativo da Casa-Museu pretende estabelecer uma ligação significativa entre o(s) público(s) e as coleções de Arte doadas ao Estado pelo Dr. Anastácio Gonçalves, no contexto da magnífica Casa em que este médico habitou e as conservou.

Não deixe de visitar este pequeno nicho de cultura bem no centro da cidade de Lisboa!