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Ínicio / Agenda Thalia / Viagem ao Invisível
Agenda
27 de Jul/17 a 03 de Set/17
| Cultural
Viagem ao Invisível
Estado:
Confirmado
Data:
27 de Jul/17 a 03 de Set/17
Horario:
dias inteiros
Descrição do evento:
Esta é a sinopse do projecto: A Viagem ao Invisível é um percurso pelo que está fora do alcance, do que existe para lá da nossa vida quotidiana. Lugares que por diversas razões existem na sombra, espaços inacessíveis ou inapreensíveis. Porém, estes lugares persistem na nossa cultura, estão inscritos na memória colectiva. Existem portanto, mas essencialmente sob a forma de imagens, acontecimentos e narrativas, reais e ficcionais, verdadeiras e imaginárias. A viagem ao invisível é assim o preciso momento em que estes lugares se cruzam e sobrepõem às suas representações, activando e intensificando a experiência do espaço. Por isso, a viagem ao invisível não é um roteiro. Nem se pode realizar por mera visita. É antes um itinerário de experiências por lugares que desconhecemos, ignoramos ou esquecemos. Mas esses lugares estão aí, suspensos e expectantes, aguardando o momento em que as nossas vidas os atravessarão, com um misto de curiosidade e espanto. Um conjunto de experiências que todos serão convidados a registar das mais diversas formas, participando no desafio de tornar visível o invisível. O mapa-roteiro da "Viagem Invisível", que teve a duração de 3 dias (10, 11 e 12 de Junho), percorreu as seguintes obras cruzando-as com representações de diversas naturezas: - Estaleiros da Lisnave, Margueira; - Casa Lino Gaspar de João Andersen (1953); - Centro Comercial da Mouraria de Carlos Duarte e José Lamas (1982); - Pedreiras de Vila Viçosa; - Mosteiro da Cartuxa de Évora de Felipe Terzi e Giovanni Casalli (1587-1598); - Aldeia da Luz de João Figueira (2002); - Minas de São Domingos; - Casa da Quinta da Comenda na Arrábida de Raúl Lino (1902); - 8ª Bataria do Regimento de Artilharia de Costa na Arrábida; - Hotel das Arribas na Praia Grande de Raul Tojal e Manuel Coutinho de Carvalho (1961); - Casas do Rodízio de Keil do Amaral, Adelino Nunes, Raul Tojal e Faria da Costa (1941-1943); - Pavilhões do Hospital Termal das Caldas da Rainha de Rodrigo Maria Berquó (1901-); - Panóptico do Hospital Miguel Bombarda (Lisboa) de José Maria Nepomuceno (1892-1896); - Panorâmico de Chaves da Costa (1968). A viagem foi realizada essencialmente por arquitectos, investigadores e por um conjunto de artistas convidados com trabalho reconhecido e que poderão fazer um registo diferenciado dos arquitectos: Álvaro Domingues (geógrafo/ensaísta), Nuno Cera (fotografia/video), João Onofre (Artes plásticas), Ricardo Jacinto (instalação), Ricardo Castro (ilustração), Tatiana Macedo (fotografia/video), Isabel Barbas (desenho) e Spela Hudnik (arquitecta/ensaísta). Prevê-se a realização de uma exposição, com material convocado e produzido no âmbito da viagem. Este será exposto e discutido como registos de invisibilidade. A estes juntar-se-ão alguns dos artistas que já trabalharam em algumas das obras anteriores à realização da Viagem, como é o caso do Wim Wenders, Daniela Blaufuks, Vilhs, Manuel Mozos, João César Monteiro e Ângela Ferreira. A exposição apresentará uma contraposição entre a documentação original de cada um dos casos de estudo (desenhos de arquitetura, fotografias e registos de época) e as obras produzidas anteriormente à realização da viagem e as obras produzidas a partir da viagem. A viagem e os registos dos participantes poderão contribuir para uma visão maior, uma "crítica" à imagem supérflua, mas sobretudo à possibilidade de abrir novas formas de aprofundamento de relação com o objecto. A viagem aqui é também um pretexto para fundamentar esse exercício e a exposição e publicação podem enquadrar um exercício sensível de experienciação. O Teatro Thalia viveu uma certa invisibilidade durante alguns anos da sua existência, tendo agora sido recuperado e devolvido à visibilidade. Neste sentido, gostaríamos de integrar o Teatro na exposição como um prolongamento da Viagem ao Invisível, onde propomos igualmente uma intervenção por parte de um dos artistas. Esta produção de uma peça para o Teatro parece-nos muito interessante, quer para a exposição, quer para o próprio Teatro que poderá integrar com uma obra inédita o conjunto da exposição. Para já, precisaríamos de uma carta de intenção de aceitação desta parceria. Esta aceitação, naturalmente, nunca pode ser vinculativa, uma vez que os cenários de parte a parte podem mudar. Mas, para já, é necessário apresentar um documento à DGArtes para concorrer aos financiamentos dos “Apoios Pontuais 2016”, que estão neste momento a decorrer. Dado o prazo reduzido para as candidaturas, precisávamos de uma resposta, da vossa parte, até ao dia 13 de Agosto. Deixamos um documento que já utilizamos noutras candidaturas em anexo como forma de exemplo do tipo de acordo que é pedido. Se precisar de falar connosco, deixo os nossos contactos para estar à vontade para nos questionar acerca de qualquer dúvida. Pedimos alguma descrição nos conteúdos, uma vez que alguns dos registos vão ser utilizados na curadoria e na proposta em geral. http://oasrs.org/noticias/47/ http://oasrs.org/noticias/120/
Entidade:
Arq.ª Maria Rita Pais Arq.ª Luís Santiago Baptista
Material necessário:
a definir
Atualizado por: