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Exposições nas Montras do edifício da Secretaria-Geral da Educação e Ciência durante o mês de abril

Há quem pense que o seu nome vem de “azul”, por causa das cores mais usadas. Mas a palavra azulejo tem origem no árabe “azzelij”, que significa pequena pedra polida.

 

Presença constante na arquitetura portuguesa, o azulejo é uma das expressões mais fortes da cultura em Portugal, uma arte identitária de Portugal, onde ultrapassou largamente a mera função utilitária ou o seu destino de arte ornamental e atingiu o estatuto transcendente de Arte, enquanto intervenção poética na criação das arquiteturas e das cidades.

 

Localizado no antigo Convento das Clarissas, em Lisboa, o Museu Nacional do Azulejo (MNAz) apresenta, nas montras do edifício da Secretaria-Geral da Educação e Ciência, durante o mês de abril, num conjunto de oito cartazes, a sua próxima exposição temporária O encanto na hora da descoberta. A azulejaria de Coimbra do século XVIII.

 

A par da exposição do MNAz, também a Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional (ANQEP) traz às montras da SGEC a sua nova campanha publicitária, integrada no programa Qualifica, programa vocacionado para a qualificação de adultos, que tem por objetivo melhorar os níveis de educação e formação dos adultos, contribuindo para a melhoria dos níveis de qualificação da população e a melhoria da empregabilidade dos indivíduos, e cujo lema é: “Mais qualificação, melhor emprego!”

 

 

Museu Nacional do Azulejo

 

Com esta exposição - O encanto na hora da descoberta. A azulejaria de Coimbra do século XVIII -  pretende-se reabilitar a produção azulejar que as olarias de Coimbra produziram ao longo do século XVIII, durante muito tempo encarada como sendo de menor qualidade, do ponto de vista dos materiais empregues, de traço ingénuo e de cores pouco luminosas.

 

A produção do azulejo em Coimbra começa a ter importante destaque com a figura do conimbricense Agostinho de Paiva I (atv.1695-†1734), que veio para Lisboa, tendo trabalhado nas olarias da cidade. Regressando à sua origem seguiram-no outros artistas lisboetas sendo através destes, e de outros que se lhes foram juntando, que nasceu uma produção original. Rapidamente os pintores de azulejos em Coimbra começaram a definir uma estética própria que a diferencia do que então se produzia em Lisboa. Entre outros aspetos destacam-se os emolduramentos das composições figurativas que começam, progressivamente, a ser assimétricos e deixam de ser repetitivos num mesmo espaço; há um emprego do esgrafitado sobre a pintura ou seja, após o uso das cores a superfície era levemente raspada para criar efeitos de detalhe que tornam estas composições particularmente interessantes; a dimensão dos azulejos é menor, c. 13,5cm, em contraste com os lisboetas de c. 14cm.

 

Partindo da produção de Coimbra que se encontrava armazenada no MNAz, iniciou-se um complexo trabalho de inventariação que permitiu a identificação de mais de 70 painéis de azulejos dos quais se apresentam agora 40. Estes conjuntos permitem conhecer e apreciar um pouco da História e do que se produziu em Coimbra ao longo do século XVIII, estando presentes obras de quase todos os artistas que trabalharam nesta cidade.

 

O projeto que agora se apresenta demorou cerca de seis anos a materializar-se nesta exposição, fruto de um complexo trabalho de inventariação e restauro, só possível pelo apoio de uma vasta equipa de estagiários e voluntários que potenciaram o esforço da equipa do MNAz.

 

Para além dos cartazes são apresentadas diversas peças inspiradas nas coleções do MNAz e que podem ser adquiridas na sua loja.

 

 

Amazona ou a Duquesa Maria Joana Baptista de Sabóia                             

Manuel da Silva (pintor) na oficina de Agostinho de Paiva (?)                    

Coimbra, 1º quartel do século XVIII                                                                       

Faiança, pintura a azul sobre branco                                                                     

Proveniência: Convento de São Jorge de Milréu (?)                                      

MNAz inv. Nº 9869Az                                                                                                  

 

 

 

 

 

 

 

Fonte e peregrinos

António Vital Rifarto

Coimbra, c. 1733-1734

Faiança, pintura a azul sobre branco

Proveniência: Claustro superior da Sé do Porto (?)

 

MNAz inv. Nº 9867Az

 

 

 

 

 

 

 

Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional

Mais qualificação, melhor emprego

 

 

 

“Agarre em si e invista no seu futuro!” é este o slogan da nova campanha publicitária, que, em abril, está também patente na montra da Secretaria-Geral da Educação e Ciência.

 

Reportando três histórias (de um desempregado, de uma funcionária de um escritório e de um empresário que decide apostar na qualificação da sua equipa), esta campanha traça uma correlação entre “mais qualificação” e “melhor emprego”, explicitando que aumentam as probabilidades de se conseguir um emprego, de o mantermos e de recebermos melhores salários, quando se possui mais qualificações.

 

A campanha refere ainda o facto de se poderem capitalizar as competências já detidas e obtidas ao longo da vida, em diferentes contextos, para a definição de um percurso de qualificação, convidando os adultos que ainda não sejam detentores do 12º ano e/ou de uma qualificação profissional a dirigirem-se a um Centro Qualifica.

 

Integrada no programa Qualifica, esta campanha assinala ainda o arranque dos Centros Qualifica que, até ao final de 2017, irão compor uma rede de 300 estruturas, distribuídas por todo o País.

12 Abril 2017