Foram publicadas, no Jornal Oficial da União Europeia, as Conclusões do Conselho sobre como criar oportunidades para os jovens nas zonas rurais e remotas, que se verifica ser uma temática mais atual do nunca, uma vez que enfrentamos tempos sem precedentes em que as oportunidades para os jovens mudaram nos diversos países da União Europeia (UE). De facto, tanto nos planos pessoal e profissional, os jovens devem beneficiar das mesmas oportunidades, independentemente dos obstáculos, incluindo as dificuldades de natureza geográfica. Estas dificuldades exacerbaram-se com a crise da COVID-19, que tem contribuído para um aumento de perturbações societais e de consequências económicas, podendo fragilizar e isolar ainda mais os jovens.  

 

Durante a sua Presidência, a Croácia manteve estas questões acesas e trabalhou no sentido de reconhecer que as desigualdades existem, em especial entre os jovens, assistindo assim a maiores assimetrias a nível económico, político e social. Este documento veio igualmente sublinhar a forma como as disparidades existem entre os Estados-Membros, com realidades tão dispares como um terço da população da UE, incluindo um número significativo de jovens, que vive em território rural, ou como a sobrelotação das zonas urbanas, onde perduram os desequilíbrios intergeracionais, onde vivem mais jovens e menos idosos. Estas diferenças “constituem um desafio à criação e manutenção de serviços de apoio abrangentes e de infraestruturas de serviços sustentáveis, capazes de dar resposta às necessidades de todos".

 

O documento, que se encontra disponível em versão portuguesa, permite perceber que valências e fragilidades se apresentam nas zonas rurais e urbanas, aos jovens dos diversos países da União Europeia.